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A greve dos mendigos
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Uma sátira sobre as políticas higienistas e o poder subversivo dos excluídos.
Mour Ndiaye, diretor da Saúde Pública em Dakar, sonha com uma carreira política brilhante. Para conquistar prestígio e se aproximar do poder, decide “higienizar” a cidade, afastando de vista a população de rua, considerada uma mancha na imagem de modernidade que deseja exibir. Diante das medidas de exclusão e bem organizados, os mendigos tomam uma decisão inesperada: declaram uma greve.
Essa ausência coletiva logo provoca um efeito em cadeia: sem os pobres para testemunhar sua generosidade, a elite urbana perde a possibilidade de praticar a caridade pública, fundamental para a vida religiosa e para a manutenção de sua imagem e respeitabilidade social. Assim, figuras invisíveis passam a ocupar o centro da cena, revelando como a sobrevivência simbólica e política dos poderosos depende justamente daqueles que eles procuram apagar.
Em A greve dos mendigos, Aminata Sow Fall, escritora pioneira em língua francesa na África, constrói uma narrativa incisiva, em que o sarcasmo e a ironia abrem espaço para refletir sobre dignidade, solidariedade e o lugar dos marginalizados na vida social.
Vencedor do Grande Prêmio Literário da África Negra — Le Grand Prix littéraire d’Afrique noire (1980).
| Páginas | 136 |
|---|---|
| Data de publicação | 12/12/2025 |
| Formato | 21 x 14 x 2 |
| Largura | 14 |
| Comprimento | 21 |
| Tipo | pbook |
| Número da edição | 1 |
| Classificações BISAC | FIC000000 |
| Classificações THEMA | FB |
| Idioma | por |
| Peso | 0.2 |
| Lombada | 2 |
| Acabamento | Brochura |
| Altura | 2 |

