Na Verona de muito tempo atrás, duas famílias alimentavam uma sangrenta rivalidade. É sabido que o destino gosta de pregar peças nos desavisados, e bastou um breve encontro para que Romeu, o herdeiro da casa dos Montéquio, e Julieta, a herdeira da arqui-inimiga casa dos Capuleto, se apaixonassem. O bom amigo Frei Lourenço celebra o casamento dos dois em segredo, na esperança de que o amor juvenil seja o antídoto para aquela antiga mazela provocada pelo ódio. O Príncipe da cidade já havia alertado que se houvesse mais disputas e confusões provocadas pela contenda, os envolvidos seriam severamente punidos. Entretanto, Romeu é envolvido a contragosto em uma briga e acaba matando Teobaldo, primo de Julieta, para vingar o assassinato do amigo Mercúcio. O recém-casado é exilado, e um plano mirabolante é posto em ação para uni-lo novamente à sua amada. A sorte, porém, não está do lado deles. Quando aquele que viria a ser considerado o maior dramaturgo de todos os tempos resolveu recontar uma antiga história italiana, não poderia prever que a sua versão do jovem casal apaixonado se tornaria a referência arquetípica de amor pelos séculos subsequentes. A tragédia de Romeu e Julieta é uma das obras-primas mais conhecidas, analisadas, encenadas e adaptadas de William Shakespeare.