Inicialmente, não era pra ser um livro, e sim uma espécie de diário pessoal reservado, um exercício silencioso de desapego e autoconhecimento. Mas, no meio do processo, concluí que a experiência só estaria completa no momento em que fosse compartilhada com outras pessoas por meio de uma publicação impressa. Então, quando finalmente achei que o trabalho estava pronto, desenhei a capa com canetinhas coloridas e digitalizei todas as páginas. Aqui estão elas, na sua forma bruta, sem edição, sem correção de manchas, igualzinho ao original.Você vai perceber que, logo nas primeiras páginas, meu inconsciente sugere que eu fale sobre o próprio ato de escrever e desenhar. Então saiu uma história bem metalinguística, um ensaio sobre a liberdade criativa, termo que acabei adotando como subtítulo desta experiência.E o título? O que significa “O Teatro dos Cavalinhos”? Bom, vai ser melhor você descobrir durante a leitura. Comece pelo começo e boa viagem! Ah, e não dê ouvidos a tudo o que o fantasma te disser. Vai por mim...