O autor deste ensaio propõe uma mudança de perspectiva e se pergunta não tanto “o que é o rito?”, mas “o que se pode ver através do rito?”. A aposta a ser feita consiste no estudo do rito como um olhar sobre a realidade, como modo de ver o mundo, a história e o universo. O entrelaçamento com o cristianismo e a sua liturgia é evidente. Esta, de fato, faz transparecer a esperança cristã não apenas porque o afirma em seus conteúdos, mas também porque dá testemunho por meio de sua forma. Ler este livro é uma revelação prazerosa: dos primórdios das civilizações ao homem pós-moderno do smartphone, o rito é essencial, vital e regenerador.